sexta-feira, 8 de julho de 2011

Uma Luz no Fim do Túnel

Nesse post vamos tratar sobre as células-tronco e suas polêmicas. Não tem opinião formada? Forme-a agora!

As células-troco são células encontradas em embriões, no cordão umbilical e em tecidos adultos, como o sangue, a medula óssea e o trato intestinal, por exemplo. Ao contrário das demais células do organismo, as células-tronco possuem grande capacidade de transformação celular, e por isso podem dar origem a diferentes tecidos no organismo. Além disso, as células-tronco têm a capacidade de auto-replicação, ou seja, de gerar cópias idênticas de si mesmas.
As células-tronco podem ser utilizadas para substituir células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, ou em tecidos lesionados ou doentes. As pesquisas com células-tronco sustentam a esperança humana de encontrar tratamento, e talvez até mesmo cura, para doenças que até pouco tempo eram consideradas incontornáveis, como diabetes, esclerose, infarto, distrofia muscular, Alzheimer e Parkinson. O princípio é o mesmo, por exemplo, do transplante de medula óssea em pacientes com leucemia, método comprovadamente eficiente. As células-tronco da medula óssea do doador dão origem a novas células sangüíneas sadias.

Por que permitir a pesquisa com embriões, se as células-tronco são também encontradas em tecidos adultos?

Porque as células embrionárias seriam as únicas que têm a capacidade de se diferenciar em todos os 216 tecidos que constituem o corpo humano. As células retiradas de tecidos adultos têm capacidade de dar origem a um número restrito de tecidos. As da medula óssea, por exemplo, formam apenas as células que formam o sangue, como glóbulos vermelhos e linfócitos.

O que a Lei da Biossegurança aprovada na Câmara permite?

Ela autoriza as pesquisas científicas com células-tronco embrionárias, mas impõe uma barreira. Poderão ser pesquisados apenas os embriões estocados em clínicas de fertilização considerados excedentes, por não serem colocados em útero, ou inviáveis, por não apresentarem condições de desenvolver um feto. O comércio, produção e manipulação de embriões, assim como a clonagem de embriões, seja para fins terapêuticos ou reprodutivos, continuam vetados.

Ponto de vista de um religioso contra a pesquisa: Para explorar as células-tronco usando as técnicas conhecidas hoje, é necessário retirar o chamado "botão embrionário", provocando a destruição do embrião. E sabemos que a vida tem início a partir do momento da concepção (zigoto). Enquanto essa técnica de retirada de células-mãe matar o embrião, seremos totalmente contra sua utilização e pesquisa. O único que pode decidir o futuro do embrião é Deus!

Ponto de vista de um cientista a favor das pesquisas: 1. Células-tronco embrionárias possuem o atributo da pluripotência, o que quer dizer que são capazes de originar qualquer tipo de célula do organismo, exceto a célula da placenta. 2. Sabe-se que 90% dos embriões gerados em clínicas de fertilização e que são inseridos em um útero, nas melhores condições, não geram vida. 3. Embriões de má qualidade, que não têm potencial de gerar uma vida, mantêm a capacidade de gerar linhagens de células-tronco embrionárias e, portanto, de gerar tecidos. 4. É ético deixar um paciente afetado por uma doença letal morrer para preservar um embrião cujo destino é o lixo? Ao utilizar células-tronco embrionárias para regenerar tecidos de um paciente não estaríamos criando uma vida?

A esperança do povo brasileiro quanto à pesquisa:

Qual seu ponto de vista diante desse assunto? Comente! Continue nos visitando, atualizações diárias.

Um comentário:

  1. Gostaria de saber se o tratamento com células-tronco seria eficiente para combater uma aterosclerose.Se for eficiente como elas atuam?
    se não for qual é o motivo?

    abraços

    ;)

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