Apontou seu radio-telescópio naquela direção. "É provável que não tenha nada...mas o provável vem provavelmente acompanhado de alguma coisa... Pode não ser nada, mas se for algo, provavelmente é bom! rsrs..." Não tinha nada a perder, mas o que... "O que é isso? Os leitores das ondas de rádio devem estar errados! Nunca vi nada que emitisse tamanha quantidade de energia... Deixe-me analisar os dados no espectroscópio..." - Assombro - "Isso não é possível! O desvio para o vermelho é absurdo... como pode um objeto tão distante da terra emitir tanta energia assim?"
Como pode? Nos anos 60, radioastrônomos da austrália identificaram um forte sinal de rádio que vinha de uma determinada região do céu. Os astrônomos do Monte Palomar procuraram uma imagem óptica referente a essa fonte de rádio; depressa localizaram o que parecia ser uma estrela de fraca luminosidade. Daí vem o nome QUASAR, proveniente de "quasi stellar radio sources".
Recentemente, assisti um documentário, que muito recomendo para os mais interessados sobre a estrutura dos quasares: O Universo de Stephen Hawking - Buracos Negros. Neste
episódio, Stephen Hawking remonta o processo de estudos acerca dos buracos negros, e como os quasares ajudaram-no decisivamente nas suas afirmações que lhe renderam o título de doutorado.
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Ps: As pesquisas para este post foram provenientes do Wikipédia, e do blog Abóboda Celeste. Quaisquer créditos, devem ser direcionados à estes!
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