quarta-feira, 13 de julho de 2011

TRINITY - "13-07-45"



Há 66 anos atrás, a humanidade dava um decisivo passo numa direção obscura
Richard Rhodes, o autor de "The Making of the Atomic Bomb" chama o épico episódio de "O dia em que o homem inventou meios de autodestruir-se."
Refugiados de guerra, quatro cientistas encontraram abrigo nos Estados Unidos. Hans Spado, Edward Teller, Leo Zellard e Albert Einstein. De longe as quatro mentes mais brilhantes da época. Todos judeus. (não que isso signifique alguma coisa!)

Enfim... Leonard Zellard trazia consigo algumas informações confidenciais a respeito de pesquisas desenvolvidas pelos nazistas na época. Eles haviam conseguido uma fissão nuclear bombardeando urânio com nêutrons. Seu maior objetivo era alertar o governo norte-americano sobre tais avanços e o potencial destrutivo dessa descoberta. Escreveu uma carta ao então presidente Roosevelt, e conseguiu chamar a atenção para o assunto.
Começa então uma empreitada rumo à construção da primeira bomba atômica, e hoje, 13 de julho de 2011 "comemoramos" 66 ano da montagem da primeira bomba.


O projeto Manhattan, consistiu uma corrida contra o tempo para construir um complexo laboratorial capaz de separar o urânio 235, e armazená-lo eficientemente de modo a deixar tudo no "esquema", para a fissão nuclear.
A fissão nuclear é bem simples de entender. De maneira grosseira: Um neutron é bombardeado em direção ao núcleo de urânio 235 (que não é facilmente encontrado na natureza, daí a necessidade de construir uma industria capaz de "produzir" o urânio neste estado). Quando um nêutron atinge um núcleo, libera energia, e fraciona mais dois núcleos posteriores, que libera mais energia, que fraciona mais quatro núcleos posteriores, e assim por diante.

O processo de fissão é bastante incerto, pois se não fornecer energia suficiente, produz pouco mais do que uma faísca, porém, se fornecer energia numa quantidade pouco acima do necessário, desencadeia uma série de reações catastróficas, liberando uma quantidade incontrolável de energia.
Para que você tenha uma noção das proporções megalomaníacas do projeto Manhattan, podemos fazer uma analogia. É como se em menos de dois anos eles erguessem do nada no meio de um deserto, uma indústria completa maior do que a maior indústria automobilística da época.
As intenções do projeto foram todas mascaradas. Os cidadão americanos trabalhavam às cegas. Não faziam ideia do que estavam ajudando a produzir. Se alguém lhes perguntasse o que estavam fazendo, eram orientados a dizer que estavam "ajudando os donuts a terem buracos no meio", entre outras respostas loucas e sem teor informativo. Trabalhavam motivado com a seguinte frase: "A única certeza que lhe daremos, é a de que não faltará bife na sua mesa!".
No dia 16 de julho, três dias após a montagem da arma, às 5:30 da manhã, os cientistas envolvidos no processo voltaram seus olhos para a "Jornada Del Muerto". Uma região desértica no novo México onde veriam diante de seus olhos o teste da bomba atômica. Na verdade, estavam todos no papel de espectadores, enquanto a humanidade dava um passo decisivo rumo ás ruínas. Assinávamos assim nossa sentença.

Ah, dou um doce pra quem entender o significado do título do post!
Resposta no próximo post!
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4 comentários:

  1. Eu sei, eu sei....Trinity foi a primeira experiência nuclear e consequentemente ao lado é a data do teste.

    certei?????

    Annabel

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  2. Boa Bell!!!
    auhsaushauh
    Estragou a brincadeira. =(

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  3. Li tudo.
    Agora Jardel,vc esta devendo o doce p/ Bel
    HUAHUAUH'.

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  4. Quero meu doce....
    gosto de Bis e Twix

    =P

    Annabel

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